Deusa Da Rua Augusta
Meu primeiro amor, boneca ternura
Meu anjo doçura que a sorte me deu
Até que um dia com falso argumento
Meu pediu um tempo e desapareceu
Ao me ver nas garras do cruel despeito
Procurando um jeito pra desabafar
Lá na rua Augusta toda noite eu ia
Buscar alegria em algum lugar
De boate em boate pelas madrugadas
Ao rumo do nada eu me conduzia
Mas nunca pensei que numa dessas casas
Quem eu tanto amava se encontraria
E ao vê-la no palco sorrir se despindo
E a plateia aplaudindo a vibrar de emoção
Fui me retirando sem ela me ver
Pois naquele instante eu sentia morrer
O sonho mais lindo da minha paixão