Vai, Rafinha!
Tu vai me amar no quarto, no banheiro e na cozinha
Vai rafinha, vai rafinha
Vou me vestir de preto, e tu vai ser minha ninfetinha
Vai rafinha, vai rafinha
Vou mijar no mato, e cochichar na tua orelhinha
Vou tocar teclado, pegar tua cinturinha
Vou roer a minha unha escabelar tua vovózinha
Vai rafinha, vai rafinha
Vou dar uma cambalhota pq a bicicleta é minha
Vou acordar tua mae, telefonar pra tua vizinha
Vou comer torresmo frito cheirando a erva daninha
Vai rafinha, vai rafinha
Vou cair de pé na moita lá no sítio da amelinha
Vou lamber um sabonete e arrotar uma bolhinha
Vou chamar o joao kleber e pagar o flanelinha
Vai rafinha, vai rafinha
Vou comer uma morena, um croassaint e uma loirinha
Vou chegar tarde em casa e cortar uma cebolinha
Vou pegar o meu skate e atropelar uma velhinha
Vai rafinha, vai rafinha
Vou comer purê de ontem e cuspir a abobrinha
Vou ser o juiz do jogo, e xingar o bandeirinha
Vou comer algodão doce lá no parque do marinha
Vai rafinha, vai rafinha
Vou desligar a luz e ouvir a abelhinha
Vou peidar nas cobertas e tocar a campainha
Vou lá na geladeira, cadê minha batatinha???
Vai rafinha, vai rafinha
Vou ler a lista telefonica e decorar linha por linha
Vou plantar uma bananeira e ler uma revistinha
Vou pegar a minha bazuca e apagar uma velinha
"Pô, mano, era as velinhas de aniversário e pá"
"Bah, aí, ó... Vacilei... Achei que era pra matar uma coroa"