Destinos

Baden Powell / Paulo César Pinheiro

Quando o teu caminho ia se afastando
Vinha o meu caminho e passou por você
Permaneceram como que parados
Um olhando o outro
Sem saber por quê

E depois seguiram
Como se o destino
Fosse um só caminho
Que não pode ser e
Que não pode ser

Tantos caminhos indo pros abismos
Sem nenhuma curva pra retroceder

Assim se foram
Os nossos caminhos
Afastando as pedras que pudesse ter
E deixando as flores
Fontes e riachos
Como que curvados

A mercê que chegue
O dia quando um dia amanhecer
E fique como um dia vai acontecer

A mercê que chegue
O dia quando um dia amanhecer
E fique como um dia vai acontecer

Veio o destino
Pra mudar destinos
E assim como veio, desapareceu

E o meu caminho
Se perdeu nas curvas
Vendo o teu caminho
Indo se perder e

Sempre a se perder
Nasceu assim mais uma encruzilhada
Nesse labirinto chamado viver
Chamado viver

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