sitiados
Em volta
O triturar exausto de máquinas infernais,
Tráfego, tráfego e punhais -
Fábricas, prédios em construção,
Néons, buzinas - tudo em combustão
E a terna poesia
De uma sucata sombria:
Dejectos & detritos
Em abraços de ferrugem,
Gritos!
Gritos!
Gritos!
Sitiados!
Sitiados!
Sitiados!
Ao longe,
Um campo de cruzes retorcidas
Relampejando no sol-pôr brumas homicidas...
Tráfego, tráfego e punhais...
E punhais...
E punhais...
E punhais...
Sitiados!
Sitiados!
Sitiados!
Sitiados!