Conversa de Barbeiro

Luiz Gonzaga

Eu sou barbeiro do avental bem limpo
As oito e meia eu começo o trabalho
Senta o primeiro não há privilégio
Seja o Ribeiro seja o seu Carvalho
Limpo a navalha, desinfeto tudo
Molho o pincel e passo bem sabão
Depois da barba, faço a costeleta
Se acaso senta na minha cadeira
Um freguês pão-duro, um freguês ranheta
Pego a solige mais enferrujada
Que é especial pra quem não dá gorjeta
Ai, freguês
Eu faço a a barba bem escanhoada } bis

E o pão duro nem sequer reclama
Diz "obrigado" com a voz tão gaga
Dou pedra-ume pra enxugar o bife
E a família do barbeiro paga
Tenho um fordeco muito conservado
Toda manhã eu faço lotação
Se acaso algum negócio errado
Gritam: Navalha olha contra mão
Fico zangado com essa advertência
Eu vou xingando logo toda geração
Eu sou barbeiro cabra respeitado
Não faço pouco dessa profissão

Ai freguês
Cabelo, barba, bigode e loção
Eu sou barbeiro mas de profissão } bis

Curiosidades sobre la música Conversa de Barbeiro del Luiz Gonzaga

¿Cuándo fue lanzada la canción “Conversa de Barbeiro” por Luiz Gonzaga?
La canción Conversa de Barbeiro fue lanzada en 2001, en el álbum “Testamento De Caboclo”.

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