Claridade
Eu sonhei sonhos tão distantes e sem fim
Mergulhei no azul que eu fiz pra me encontrar
Nem a paz me devolveu pra mim
Nem o cais me prendeu mais que o mar
Voltei, posso dizer
Voltei por me perder
Não sou mais um convés da solidão
Em tuas mãos, deixo os grãos do que sonho ser
Um vento preso em teus instantes, e sem fim
Entender, ah-raiê-aiê
Distante, nunca me encontrei
Tão grande hoje morar em ti, ocupar
Um canto vago pela dor
Na claridade, à deriva
Te amar
Na claridade, à deriva
Te amar
Não sou mais um convés da solidão
Em tuas mãos, deixo os grãos do que sonho ser