Oré Moreira
Luiz Flávio Alcofra
Imolé Orun Oloyé
Laloju n’abi oré
Imolé Orun Oloyé
Laloju n’abi oré
É das águas benzidas de Yemanjá
Que eu ouço cantar esse refrão
Salve Oxóssi, Xangô, Okolofé
Brancos, índios e negros da nação
É a voz da sereia Guiomar
Recostada na mão de Omulu
Salve Oxum, Oxalá, Oxumaré
Odu é mironga de Exú
Imolé Orun Oloyé
Laloju n’abi oré
Imolé Orun Oloyé
Laloju n’abi oré
Conheci sob a luz dos orixás
A coragem e a bondade um mestre
Poesia em forma de pessoa
De valor o seu canto é inconteste
Traz na alma a cultura e a tradição
De Angola, quilombos e gerais
N’golo do samba é irmão
Amigo que não se esquece mais
Iê! Mano véio sabe bem
Da alma do povo da terra
Como ninguém
Iê! É ele que já vem
Cantando e dançando jongo
De Minas a Belém (Bis)