Calavera

Leonel Gomez

A adaga no rumo certo
Donde pulsa o sangrador
Não há espaço pra dor
E a sangria se apresenta
No color rubro que aquenta
O grito do desaforo
Que a honra de um índio touro
Na prateada se sustenta!

Calavera! Foi o grito
No ranchito de má fama
Dos pingo atado nas trama
Ficou uma baia lunanca
Com o poncho por riba d'anca
Que muito serviu de abrigo
Pra o maula que foi ferido
De morte, por arma branca!

Comércio de tava e truco
Canha branca e China pobre
A donde se jogam uns cobre
Toreando a volta da sorte
Mas nunca se perde o norte
Tampouco se facilita
Pensando no que se grita,
Pra não se topar com a morte!

Mas nunca se perde o norte
Tampouco se facilita
Pensando no que se grita
Pra não se topar com a morte!

O corpo no chão de saibro
E o baralho sobre a mesa
Foi a falta de destreza
E o grito de desacato
Que mataram o mulato
Nesta carpeta fronteira
Pois, todos são calavera
Mas nenhum carrega o fato!

Depois chegaram os milico
E o pançudo comissário
Souberam por comentário
E a história, nem que não queira
Se quedo por verdadeira
Resumida ao chão batido
Que um maula tinha morrido
Na adaga d'um calavera!
Que um maula tinha morrido
Na adaga d'um calavera

Curiosidades sobre la música Calavera del Leonel Gomez

¿Cuándo fue lanzada la canción “Calavera” por Leonel Gomez?
La canción Calavera fue lanzada en 2006, en el álbum “Pago Lendário”.

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