Ópio
Alcemir Bastos, Cleber Bastos
Ópio
Fundo de quintal
Amo a flor e a substância desse amor
É o néctar que me embriagou
Bem-me-quer, malmequer até joguei
E o resultado final eu ganhei
Se ela tiver que me deixar eu não sei
Mesma flor, teu perfume me faz tanto bem
A malícia e o olhar que ela tem
Meu universo astral é etério zen
Estrela, deusa, ser fatal, furta-cor
Reversa os membros natural
Doce amor
Meu vinho, meu licor
Projeto de vaidades
As conseqüências desse amor
Me dão a noção de liberdade
A flor é uma mulher
Sem luxo e sem maldades
Meus deus conserve a flor
Vou levando, vou lhe amando
Fazendo o que ela quer
Se eu me flagrar chorando
Seja o que deus quiser