Ponto de Xangô - Gameleira Branca
É de Xoroquê a porteira de entrada de Olorum de Dê
É de Xorocô a madeira sagrada de Xangô
É de Xoroquê a porteira de entrada de Olorum de Dê
É de Xorocô a madeira sagrada de Xangô
Pra quem tem licença a porteira do mundo nunca tranca
Pra quem tem a bênção do dono da gameleira branca
Pra quem tem licença a porteira do mundo nunca tranca
Pra quem tem a bênção do dono da gameleira branca
Bate na porteira, Pará vai abrir
Põe na gameleira, coral e cauri
Já deu na peneira de mãe Maceline e pai Aurélio
É cajá de espada, ninguém passa ali
Essa é a minha estrada
Eu sei porque eu vi
Ela foi riscada na árvore do Xangô mais velho
É de Xoroquê a porteira de entrada de Olorum de Dê
É de Xorocô a madeira sagrada de Xangô
É de Xoroquê a porteira de entrada de Olorum de Dê
É de Xorocô a madeira sagrada de Xangô
Pra quem tem licença a porteira do mundo nunca tranca
Pra quem tem a bênção do dono da gameleira branca
Pra quem tem licença a porteira do mundo nunca tranca
Pra quem tem a bênção do dono da gameleira branca
Kaô, Xangô!