Ruth Rainha Cigana
O fim sem fim da doçura do amor
Supera tudo que seja lá o que for
Até mesmo o terror da dor que emana
Da fúria de um açoite
Ó Ruth, rainha cigana
Estrela da noite, somos casados há cinquenta anos
Deus nos deu a maravilha rainha
Da graça divina que vinha
Com o nascimento da Amora, nossa filha
E o nascimento da Júlia, nossa netinha
Nossos amores, nosso axé
Por isso vou cantando, rezando e agradecendo à Jesus de Narazé
Ao som dos tambores do candomblé
Ao som dos tambores do candomblé
Ao som dos tambores do candomblé
Ao som dos tambores do candomblé
No evangelho de São João uma voz em júbilo anuncia
Uma criança nasceu entre nós
Jesus de Nazaré também disse
Mais vale aquela ovelha que Se separou do rebanho
E depois voltou para ele do que aquela que sempre pertenceu ao rebanho
E como disse São Paulo
De que adiantaria se eu soubesse todas as línguas e ciências
E não tivesse caridade?
E também mesmo quando não houver mais nem fé nem esperança
O amor continuará a resplandecer no universo
O fim sem fim da doçura do amor
Supera tudo que seja lá o que for
Até mesmo o terror da dor que emana
Da fúria de um açoite
Ó Ruth, rainha cigana
Estrela da noite, somos casados há cinquenta anos
Deus nos deu a maravilha rainha
Da graça divina que vinha
Com o nascimento da Amora, nossa filha
E o nascimento da Júlia, nossa netinha
Nossos amores, nosso axé
Por isso vou cantando, rezando e agradecendo à Jesus de Narazé
Ao som dos tambores do candomblé
Ao som dos tambores do candomblé
Ao som dos tambores do candomblé
Ao som dos tambores do candomblé