Eu, o Berrante e a Solidão
Cavalgando pelas matas do meu interior
Noite linda Lua cheia como Deus desenhou
Com meu berrante na mão toquei
O som viajou pelas matas
Como que dizendo que solidão
Vejo ao horizonte um olhar tão triste
Miragem de um amor que ainda existe
O meu olhar se perde na imensidão
Bate mais forte o meu coração
Lembrando de um tempo que eu fui feliz
Vagando no mundo procuro no orvalho
As coisas mais simples talvez um atalho
Na selva de pedra não fui tão feliz
Quem sabe por isso eu esteja aqui
Agora que encontrei o meu caminho
Procuro o amor que deixei sozinho