Menina Moça
André Gonzales / Leonardo Bursztyn
Menina moça
Eu não queria te dizer
Mas me parecia
Não querias compreender
Que pra ser o tal
Não é preciso ser
Bacana e sacal
Não é preciso ser
Sacana e banal
Não é preciso ser
Mas o difícil é entender
Que pra ser o tal...
Talvez seja tal e qual
Quarenta e quatro vezes normal
Mas na vez seguinte, no ano seguinte
Você se tornará legal
Seu sorriso de Cepacol
Sua sempre mal passada carne de sol
Sempre acompanhada daquela gelada
E uma pelada de futebol
Que pra ser o tal
Não é preciso ser
Bacana e sacal
Não é preciso ser
Sacana e banal
Não é preciso ser
Mas o difícil é entender
Que pra ser o tal
Não é preciso ser você
Menina moça
Eu só queria te dizer
O que é preciso
Não está na cara
Mas está na Caras
Este mês