Homens e Vermes
O maior mentiroso é o que mente para si próprio
Viver de picuinha uma fábrica de ódio
O mundo é arapuca maior ingrato sai da mira
É tipo água de barranco cheio de traíra
Solidão teste não às vezes cobrança
Pilantra não descansa mente presa sem fiança
Falam de evolução ano luz atrasado
Limite faz barreira dizendo que nós é alienado
No ritmo da vida eu faço meu passo marcado
Não vendo meu princípio mas não sou olho tapado
Quem tenta camuflar é descoberto sai do jogo
Infravermelho pega dormiu com olho do outro
Para mente enferrujada existe desengripante
Não repreenda tolo ele não é relevante
O Céu é quem decide quem manda ou desmanda
Às vezes pagar de sapo Locke é carta na manga
Porque o antiquado dá conselho para o moderno
Quem não anda com Deus não pode tretar com o inferno
Tem que ser sujeito homem mas de quebra sem relaxo
Cara feia é fome tubarão sossega o facho
Não fiz verso para agradar nem grego nem troiano
Perdeu viagem veio ver silicone balançando
Meu limite vai além do confim
Quebra de Barreiras e que muro de Berlim
Sou força de expressão que levanta do tombo
Para mente proteção é tipo um quilombo
Redenção a Barrabás pit bulls contra o dono
Fidel Castro não vai mais liberdade aos cubanos
Faísca em Água raz libertar o seu sonho
Sou a fúria sagaz contra monopólio e trono
Crianças radicais estão sem bolacha Bono
Geração racionais fé de ninguém está pondo
Esqueço quem não faz minha parte eu proponho
Queda de satanás o projetil finda sonho
Respeito ao ancião não respeito a quem merece
Cabelo branco canalha também envelhece
Presi a palavra ramelão porque moleque cresce
Se fosse pouca inspiração Jão melhor que nem tivesse
Eu vi frieza no olhar das pessoas
Percebi que o sensacionalismo vem se aproveitar das boas
Entre sirenes roncos de motores rádios e locutores
Cinismo de atores que lucram com as dores
Embriagando-se no próprio ego crises e credo
Monopólios de cegos guiando cegos
Nem dá para contabilizar
Entre homens e vermes quem vai sobrar
O ritmo não é cênico transparente polêmico
Se o rap é terapêutico pique sou o farmacêutico
Vendo remédio e esse causa dependência
Minha overdose não mata traz boa influência
Xô maldade sai daí vou te varrer daqui
Tia ensacar por no lixo tipo gari
Gladiador de arena tô sempre de antena
É um assalto mãos para o alto vem roubar a cena
Quer rap então tá tendo monstro no flow sou mesmo
Questiona meus ideais quanto estou te devendo
Esse é meu ir e vir direito de pedestre
Pisa em mim te estraçalho tipo Mina terrestre
A conta mais cara a renda Caio
Morreu metade da casa mas quem sentiu
Nunca teve graça ser a caça no Brasil
Desde sub raça é p#t4 que pariu
E que nem eu e nem meus mano banque
E que o Aldir Blanc eu vim que nem um tanque
Atirando nanquim busco ter legado não posto nem ranking
Rubi lapidado com lágrimas de sangue
Faço calmo revoltado yang yang
Você nem fez o corre então nem bera o bang
Fale muito de Deus e dos seus fale bem
Fale pouco de você fale nada de ninguém
Eu sou filho do leão de Judá
Body não reina onde Leão está
E a renovação da vida truta reprogramação neurolinguística
Quebre todos os portais novos modelos mentais 2x
Aprenda a decretar 4x
E não tire o pensamento de lá
Você quer ir para o céu mora na bola que flutua
Fale com a lua ao andar na rua não recua
Converte o medo na coragem não murmura
É o velho Água mole pedra dura
Eu vi frieza no olhar das pessoas
Percebi que o sensacionalismo vem se aproveitar das boas
Entre sirenes roncos de motores rádios e locutores
Cinismo de atores que lucram com as dores
Embriagando-se no próprio ego crises e credo
Monopólios de cegos guiando cegos
Nem dá para contabilizar
Entre homens e vermes quem vai sobrar