Andejo

Edilberto Teixeira

Um povoadito que fica, com olhos longe da estrada
Nesta rotina calada, cumprindo mansa a sua sina
A noite pousa a neblina, sobre um negro desabado
Que esconde o velho passado, nos fiapos brancos da crina
Há um ressabio pela estrada, silente contendo as mágoas
Silêncios da madrugada, somente a tropa das águas
Que vão seguindo o caminho, mudando o rumo por conta
Feito o meu próprio destino, se o fim da vida me aponta

Cada rincão tem sua gente, seus campeiros e andarilhos
Se me tocou o destino, levar a vida em trompada
Tenho certeza da estrada, mas incertezas por diante
Levo de marca um semblante, entristecendo a mirada
Outrora ouvi cantigas, de um calmo choro de basto
Na tropa batendo casco, empoeirando a mirada
Lembro da antiga morada, sombreada por paraísos
E de um lindo sorriso, dos lábios doces da amada

E nesta sina de andante, no meu consolo de estrada
Bandeio as horas por diante, pois fiz da pampa a morada
Ranchito de corredor, com a quincha firme do céu
E a alma de domador, de rédea frouxa a loléu
Cada rincão tem sua gente, seus campeiros e andarilhos
Se me tocou o destino, levar a vida em trompada
Tenho certeza da estrada, mas incertezas por diante
Levo de marca um semblante, entristecendo a mirada

Curiosidades sobre la música Andejo del Jari Terres

¿Cuándo fue lanzada la canción “Andejo” por Jari Terres?
La canción Andejo fue lanzada en 2011, en el álbum “Querência da Gauchada”.
¿Quién compuso la canción “Andejo” de Jari Terres?
La canción “Andejo” de Jari Terres fue compuesta por Edilberto Teixeira.

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