Outono

Jardim Do Silêncio

Eu anestesio minh'alma
Com outra paz, que não é esta, que me resta?
Pois o céu ainda é cinza
E ainda sangram minhas chagas, minhas lastimas

Agora reservo a nós
A nuvem mais distante
Nada mais é tão preciso
Apenas mais ausente

Suas lágrimas, seu amor
Desconexos versos sem cor, sem cor
E de todo tempo que se foi
Minh'alma anda em paz

Pela treva do espírito lancei-me
Das esperanças suicidei-me rindo
Sufoquei-as sem dó
No vale dos cadáveres sentei-me
E minhas flores semeei sorrindo
Dos túmulos no pó

Que importa? quando a morte se descarna
A esperança do céu flutua e brilha
Do túmulo no leito
O sepulcro é o ventre onde se encama
Um verbo divinal que Deus perfilha
E abisma no seu peito!

Curiosidades sobre la música Outono del Jardim do Silêncio

¿Quién compuso la canción “Outono” de Jardim do Silêncio?
La canción “Outono” de Jardim do Silêncio fue compuesta por Jardim Do Silêncio.

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