Custa Nada Sonhar
Itamar Assumpção / Paulo Leminski
Vem, ó, minha amada, vem, me dê a mão
Que vamos sair por aí pra ver os preços
Vamos ver se o do queijo ainda é o mesmo
Que vimos ontem, quando te roubei um beijo
Entre um reajuste e um ágio
Eu atacado, você, varejo
Entre um reajuste e um ágio
Eu atacado, você, varejo
Te lavarei para ver como tudo foi remarcado
Desde que nossos corações bateram juntos ao pagar o supermercado
Ao pôr-do-sol, você me dirá: "olha, meu amor, como tudo sobe"
Meu coração por ti até as estrelas
Mas vem, minha amada, vem
Mas vem, minha amada, vem
E morre comigo, antes que até morrer fique mais caro
Vem, ó, minha amada, vem
Me dê a mão e vamos sair por aí pra ver os preços
Que afinal de contas, não custa nada sonhar