Samba Enredo 2004 - A Império da Tijuca é doce mas não é mole não!

Gatto / Noronha / Rafael Coutinho

A Império da Tijuca é doce mas não é mole não!

Ah, minha Formiga
Desce o morro e vem cantar
É hora de mostrar no asfalto
Meu verde e branco, "é doce mas não é mole não"
Na Índia tudo começou xarope doce nos rituais
A fé, a magia, até no Oriente a cana adoçou
E se alastrou, no Ocidente fez moradia

Vejam só o que aconteceu
O caldo doce endureceu (bis)
Em Veneza refinou
O ouro branco se consagrou

O vento soprando nas velas
Riscou um caminho no mar
E o nordeste abraçou, o litoral adoçou
Fazendo o folclore brilhar
Foi a cobiça do homem, em Pernambuco se fez

No ouro branco o desejo que olho grande holandês
Bom Nassau, o invasor que enriqueceu a nossa terra
Campos dos Goytacazes do açúcar floresceu
Escravas, sinhazinhas, mucamas... "A moenda girou"
Clara, fantasia de criança, tem balé eu tô na dança
Com você vou me adoçar

Tijuca, sou Império vou cantar,
Vou contar (bis)
Caiu do céu, que doce mel
Hoje vou me lambuzar

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