Navios
Francis Hime / Paulo César Pinheiro
Destino cruel do navio
Que depois de pronto no mar
Só volta a terra em escombros
Ou nunca mais vai voltar
Virando um barco fantasma
Ou indo então se afundar.
A gente é como o navio
Que depois de pronto para amar
Vai se fazendo em pedaços
Não pode mais retornar
Vagando sempre vagando
Até o amor se acabar.