Estrada de Santana
Quem ouviu o passarinho cantar
Ao meio dia no silêncio de um lugar
Sozinho e sozinho esperou
Que a noite trouxesse a esperança de um sonho
E a companhia do luar
Sabe o tamanho da estrada que há na frente
Desaparece num mato sem fim
Sem jamais entender o que alguém perdeu
E perdeu e ficou assim
Assim eu sei, felicidade
Não posso te encontrar
Eu te quero, eu te espero
Mas sou eu que não posso voltar
Não, não, não corro a estrada velha de Santana
Não, não, não passo o cemitério do Alecrim
Cada braço de riacho engana
Traz na água uma cantiga assim
Quem ouviu o passarinho cantar
E a companhia do luar
Assim eu sei, felicidade
Não posso te encontrar
Eu te quero, eu te espero
Mas sou eu que não posso voltar