17
[Refrão x2]
E eu sigo na vida
Sepa que o céu fica cinza
Sei lá, sei que vai passar
[Verso 1: Kweller]
Sei que aprendi minha lição
Em 17 anos de estrada
Idas e vindas e eu vendo a vida virar vaga
E se não fosse nada?
A chama quase apagada
Que já tá fraca
Antes servia pra aquecer
Hoje só acende as baga
Entre tragada e tragada me estrago
E eu, sinto o peso do mundo nos ombros
Meu, erguer de pé ta complicado
Ja deixei minha fé de lado
E to num estado que ainda to me recompondo
Mas não passo o ponto então não me faça de tonto
Vigário o caralho
Quero salário
E não um conto
Entao não vem com falação, jão
Sei que é em vão, então, me pego cego ao olhar pra esses cuzão
Eu faço minha história
E minha história é o que me faz
Em meio a escória, busco a vitória e viso a paz
Eu quero muito mais
Do que esse mundo material é capaz
Eu faço tudo, mas sem olhar pra trás
[Verso 2: Noma]
Fica tranquilo que amanhã é um novo dia
O que já foi passou passou esquece não da mais pra reviver!
Sei que ensino é tudo sabedoria e cada passo nesse espaço sempre foi alguma coisa pra aprender!
Aqui é cair e levantar tio!
O céu ta azul mas logo mais eu sei que o tempo vai nublar
E o que resta se não lutar?
É tiro e queda, e no final eu me pergunto quem vai tá
E eu sei, que se um dia eu voltar atrás, ainda vou encontrar você!
Mas sinto que amanhã é um novo dia, um novo sol pra fazer tudo que eu quero acontecer
E eu sei que se um dia eu olhar pra trás, ainda consigo te ver
Faz tempo que eu quero viver essa vida e quando acordar amanhã vai ser um novo amanhecer
[Refrão x2]
E eu sigo na vida
E sepa que o céu fica cinza
Mas sei la, sei que vai passar
[Verso 3: Bonfim]
É que eu ja tive bem pior por esses dia
Há uma cota atrás se for lembrar eu nem dormia
Deitava inquieto e só esperando pelo sono
Focava no ideal e o principal eu nem fazia
Correr atrás, viver pra trás, sempre pra trás
E enquanto ao meu lado eu nem percebia
Meus manos
"Faça"
Eu
"Só desgraça, nem acho graça"
E onde encontrar a paz eu não sabia
Foi tantas vezes que tentei me achar compondo
Me perdia, nessa via de trombar com o próprio sonho
E essa merda de correr com as próprias pernas
Vida lerda, vira e mexe incomodava os meus demônios
Vivi na pressa e na pressão de ser capaz, nego
Ganhei das bad e hoje em dia eu sou bem mais, fechou
Desbanco os loco que me fita pelas fresta
Eu to trampando, abençoado e pelo fardo eu sigo nessa