Quase Sempre
De muita coisa que sinto
Eu não entendo a metade
A calmaria me invade
Se entro na minha dor
No fundo da claridade,
O dia gera pavor
Me lembro do meu amor
Noites de tempestade
Me lembro de minha mãe
Fechando porta e janela
Passando trinco e tramela
Olhos parados de horror,
Quem me chamava lá fora
Quem demorava na espera
Quem apagava as estrelas
E quase sempre ia embora.