Como Ninguém Me Conheces
Eduardo Mano
Tu que controlas os ventos e os mares
Conténs o furor da pior tempestade
Comandas o sol e o calor que fornece
Como ninguém me conheces
Sondas e vês pensamentos tão tolos
Palavras tão feias e desalinhadas
Tu que és a fonte de toda a beleza
Habitas em meio à pobreza
Meu coração não é digno de Ti
Mas aqui viestes morar
Só por graça algo assim pode ser
Alguém morto tornar a viver
Tu que concedes conforto ao aflito
Dás força ao cansado e alívio ao contrito
Tu que me amaste e a vida me deste
Como ninguém me conheces