Gravata Vermelha
Canudos quase devastada
A moral alquebrada
Beatinho, branca bandeira acenou pra salvar 300 famintos
Apesar das promessas do exército nada foi cumprido
Os homens todos degolados, mulheres e crianças tornados escravos
Aprenderam a degolar lá no Paraguai!
Ô se é! Tem quem se negue a negociar
Conselheira não se submete
Padim Ciço até estátua tem
Aprendeu cedo aresta aparar
Pedaladas fiscais, argumentação do baixo clero movida a cocaína
Capitães do mato e coronéis
Aprenderam a degolar lá no Paraguai!
Brasileiro cordial, conversa fiada
Povo escravocrata, lâmina afiada
Para poupar balas não faz prisioneiros
Não gasta com comida e nem poupa vida
Lá, lá, lá, lá, lá, lá! A gravata é vermelha!
Aprendi desde menino a cortar bem fino no estilo uruguaio
Bebi muito sangue Guarany
Tirei escalpo(s) daqueles índio(s) otário