Rotina

Eduardo Queiroz

Letra

É que hoje acordei cedo, o sol estava brilhando, fui pra casa dos meus manos começar o dia. Como?
No meio da correria trabalhando feito escravo, ralando feito camelo
Pra ver meu patrão de carro!

Falando: trabalhem duro, não quero nenhuma falta. Trabalhem bem bonitinho que amanhã compro outro carro.

Olha só a ousadia desse babaca, grande Otário, quando fala em aumento o cara desconversa rápido!
(Pau no cu desse Otário vamo da um sacode nele.)

Ralação aí meu mano, ele é louco igual a gente, se for preciso ele mata e ainda sai rindo da gente, por que rico tem vantagem, e pobre toma no cu sempre.

Os puto tentam controlar a nossa vida, vê se aprende, aí relaxa mano, são eles que ensinam a gente e ainda ficam putinhas quando ficamos contra eles.
Pau no cu desses Otários vamos dar uma lição neles.

É que hoje a correria tá bem foda,
Tem mano que rala muito e ganha pouco, muito foda, enquanto vejo outros manos ganhando muito sem fazer nada, pra inveja de outros manos que querem entrar nessa jogada.

Mas o jogo é perigoso e tem um preço.

Se tu não tomar cuidado pode entrar em desespero, porque o que parece fácil pode ser muito difícil se tu não fizer direito vai cai no precipício.

Pra quem pensa em ficar rico tem dois jeitos.
O primeiro é ralar muito sem ter medo de arriscar, porque quem trabalha duro uma hora chega lá.
O segundo método é o desespero pra quem pensa em Ficar rico em curto período de tempo.

So é preciso ser malandro e um cara muito ligeiro, pois o mano que é lerdo sempre toma no cu primeiro, já o cara habilidoso é promovido primeiro.

Telefone
(Fala aí)

Aí irmão, eu tô cansado de ficar ouvindo merda dos outros, po, vc rala, rala e rala, e só esculaxado, não tem um parabéns ou um incentivo, eu tô cansado disso, me fala daquele esquema seu lá.

(Blz mano seja bem vindo ao esquema.)

O problema é a falta de reconhecimento. Falta de oportunidade, falta de enxergar os bons talentos, só porque alguns não tiveram os estudos por algumas dificuldades ou por momentos inoportunos.

Somos obrigado a viver como capacho, nos enchendo de dificuldades pra impedir que cheguemos no alto e possamos conviver com um certo luxo, pra que nossa família possa ficar de bem com o mundo.

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