Malditos Sacerdotes

[Intro: Anubs]
Chave Mestra, porra
Almas vazias caminham na escuridão
Meu corpo é fechado
A santa palavra, imagem do cão
Anubs benti e forte, livre de possessão

[Refrão: Anubs]
Pra fazer mal não precisa ser o diabo
Pra ficar bem não é preciso ser abençoado
A cada dízimo um espírito é dizimado
Malditos sacerdotes, malditos sacerdotes
Pra fazer mal não precisa ser o diabo
Pra ficar bem não é preciso ser abençoado
A cada dízimo um espírito é dizimado
Malditos sacerdotes, malditos sacerdotes

[Verso 1: Anubs]
Me encontro num caminho, coração morto por minuto
A mente me faz pensar o mais insano, o mais imundo
O mais profundo desejo, com o medo preso a entulhos
Entre lamas, lixos, becos com podres governantes do mundo
Nas esquinas prostitutas espalhando AIDS
Presas a um isqueiro e cinzas, latas e uma pedra de crack
Bêbados que não lembram mais os valores dos lares
Filhas abusada' por pastores, deflorada' pelos padres
Ritual da santa igreja, compra e venda nos altares
Covil de covardes no terço reza pras aves
Pro medo que só me invade, quero ver o seu milagre
Quando orla te empurrar ela te deixa pronta pro abate
O mundo vive o ócio, demônios não são bom moços
Cadáveres e ossos na praça a circular
Hannibal's da nova era, seu cérebro congela
Depois assa e tempera, pronto pra degustar

[Refrão: Anubs]
Pra fazer mal não precisa ser o diabo
Pra ficar bem não é preciso ser abençoado
A cada dízimo um espírito é dizimado
Malditos sacerdotes, malditos sacerdotes
Pra fazer mal não precisa ser o diabo
Pra ficar bem não é preciso ser abençoado
A cada dízimo um espírito é dizimado
Malditos sacerdotes, malditos sacerdotes

[Verso 2: RazTarcisio]
Viver e crescer é estupro psicológico
Em cada amanhecer, cuidar e crescer é o lógico
Criança com esperança, já tem um bebê no colo
Construa, evolua sem medo que o futuro é logo
Adolescente cresce, enlouquece cheio de ódio
Prática o 157 e nem esquece do próximo
Criado e sem vontade, revoltado com os olhos
Vivendo a maloqueiragem quer ter a visão de Hórus
Com sua incompreensão faço lavagem pra porcos
Cachorro selvagem dos covardes só quer os ossos
Faz tijolo com grave, influenciando invejosos
Nossa originalidade trás saúde aos idosos
Mais que oração da cura faz a canção
Ajudo sem gratidão, e no caixão tem teimosos
Seja ateu ou cristão quem é fiel ao irmão
A força ta no vivão refletindo sobre os mortos

[Refrão: Anubs]
Pra fazer mal não precisa ser o diabo
Pra ficar bem não é preciso ser abençoado
A cada dízimo um espírito é dizimado
Malditos sacerdotes, malditos sacerdotes
Pra fazer mal não precisa ser o diabo
Pra ficar bem não é preciso ser abençoado
A cada dízimo um espírito é dizimado
Malditos sacerdotes, malditos sacerdotes

[Verso 3: Diomedes Chinaski]
Fala pro bosta do diabo devolver meu cargo
General Chinaski nem por um minuto eu largo
Caldeirão do Huck, não, é o caldeirão do mago
Uma só chance, atiro em Valdomiro Santiago
Você rouba a mente que quiser ou a que puder
Muito axé, eu não troco meu candomblé
Pelo papo desses vampiros que sugam tua vida, tua alma e tua fé
Prefiro sair pela noite na função do 12 fazendo qualquer
Era uma vez uma maldita nação, sem saúde e educação
Mas tinha carnaval, futebol, cerveja e oração
E a cada minuto na televisão Malafaia fatura um milhão
Mas diferente de Cristo ninguém foi visto repartindo o pão
Illuminatis com coin bonus, FMI e CIA
Buscando lavagem, mesmo com a indústria estando uma porcaria
Vão trucidar teu cérebro e depois dançar no abismo
Não diz que é satanismo, caralho, é Chinaskianismo

[Refrão: Anubs]
Pra fazer mal não precisa ser o diabo
Pra ficar bem não é preciso ser abençoado
A cada dízimo um espírito é dizimado
Malditos sacerdotes, malditos sacerdotes
Pra fazer mal não precisa ser o diabo
Pra ficar bem não é preciso ser abençoado
A cada dízimo um espírito é dizimado
Malditos sacerdotes, malditos sacerdotes

[Saída]
Viva a nova era e foda-se a Nova Ordem
Eu não preciso sustentar o seu império
Pra me conectar com Deus
Sacerdotes filhos da puta
Chave Mestra
Xoxotinati