Dioturno

Todas as manhas quando acordo
Abro a janela e olho o sol

Ou a chuva quando esta chovendo
Ou a chuva quando esta chovendo
Tomo um banho e visto o mesmo terno
Tomo um banho e visto o mesmo terno

Já tão velho, tão surrado
Já tão velho, tão surrado
Que chego a pensar que ele é eterno
Que chego a pensar que ele é eterno

Saio a rua, vejo a rua
As pessoas, os bom dias
Camelôs que escutam as calçadas
Automóveis passam apressadas
Se amontoam todos no sinal fechado

Nos jornais os homicídios
E coluno dos suínos
Junto uma colher de noz moscada
Deixe fogo brando ser faz gelado
Junto uma colher de noz moscada
Deixe fogo brando ser faz gelado

Armações e barões assinalados
Armações e barões assinalados
Armações e barões assinalados
Todas as manhas
Armações e barões assinalados

O motivo
O motivo
Procure
O motivo do motivo
Gira, gira
Gira o caos
Aprender, aprender
A desprender

Você sempre quer
Algo de algodão

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