a Síntese da Antítese do Amo
Passa dia, passa noite...
Sua ausência, um açoite...
Que castigas, minha alma,
Faz sangrar
Já não nego, meus pecados...
Mas não vou, ficar calado
Anti a ira dos algozes
Sem lutar
Vem...
Com seu jeito angelical,
de Deusa-Amante...
Vem... praticar o seu perdão
Com um homem errante.
Vem... te preciso, e demais,
A todo instante
Vem sentir, o prazer voraz de um viajante
Eu te amo, tu me odeias...
Tu és dia, eu lua cheia.
Mas não vou deixar barato minha dor
O meu corpo ainda clama
É tão fria, minha casa, minha cama
És meu pasto... minha água... meu pavor.
Vem... resgatar o que sobrou de um coração
Vem... navegar na minha nave de paixão
Vem... que não quero me perder na solidão
Vem... que a vida sem você não tem razão...