Sobriedade
Eu estava sóbrio de vinho
Talvez andasse sêco demais
Prá me achar pelo caminho
Prá me guiar só pelos sinais
E te vi só dessa vez como jamais havia visto
A sua força sem limites se tornando seu sorriso
Não, nada demais
Sim: tudo o que há se fez sentido
Não, nada a temer
Além de viver sem saber disso
As palavras na garrafa as palavras na garrafa
Vem e vão se embaralhar
A lembrança da esperança
Que vemos evaporar
Hoje em dia se dependo que não seja tanto de ti
Pra que possa viver livre, irmos juntos por queremos ir
Ficar juntos, irmos juntos...
Só por querermos ir
Só dentro de mim é que equilíbrio o caos do mundo
Tanto a perguntar, tanto a saber, é tudo o que há...
Tanto a perguntar, tanto a viver, é tudo o que há
Eu sóbrio demais, eu sonho demais,
Eu quero achar, sentindo se há
Nós seres mortais, teus gestos finais vão te definir...
De frente pro infinito
No centro do caos...