Pessoas de Plástico

Côrtes

Com medo de fazer um barulho, que encomodava

Percibi que o silêncio, dominava a palavra

Isso fez parte mas, parte o peito,pode crê

Quando não tem tempo pra o que ama o que,ama não tem

tempo pra você,ela me chama, eu finjo que não escuto

mas quando ela não me chama, mais sei que vai doer

Filho feche a janela, que hoje vai chover, ela falou

Então fechei o coração,e só o que permitia entrou

Viajar de costa á, costa, só com os de verdade

A queda da realidade não cura como a da gravidade

Olha lá, tá com o bolso cheio de nota

Sabe lá, se o que tem dentro do peito alguem nota

Quem puxa o pino da granada não é quem explode

Como pode,fode,ode, não somos de molde,ódio sempre

Fui matemático, pra não mostrar verdade pra

Pessoas de plástico..

vou, chamar a lua

pra conversar pra verem, que a distância

não vale nada nada,de nada vale, nada vale, vale tudo

Estou a milhas, milhas distantes

Tantos e tantos instantes

Nada nada é como antes

Quem define quem você é

Lindo é te ver sorrindo,indo lá,fluindo sempre agindo

Estrelas caindo,os monstros da cebeça falam mil, fita

Medo implantado te limita, você vale mais do que debita

um digita, outro levita,cita vitalicia, o juiz de verdade

Não usa martelo ou apita, eu não queria mas me envolvi

Eu sou como sol, e seu coração, é a lua

Não se vemos tanto mas essa, dança é sua

Eu me lembro de dezembro outono, atrasou

Os astros se juntam, o eclipse chegou (2x_)

Eu já menti pra mim mesmo, tantas e tantas vezes

Isso deixa confortável mas ao mesmo tempo instável

Aguá benta e vodka nunca combinaram

Liberdade em fazer o que não autorizaram

Meu café esfriou com o vento frio da janela que abri

Crânio de titânio, coração de urânio,cola ai

Desinrola ai, chega ai, fala ai,

Estou a milhas, milhas distantes

Tantos e tantos instantes

Nada nada é como antes

Quem define quem você é

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