Prisioneiro

Paulo Rangel

Você tem medo de tentar
E também vontade de saber
Como vai se matar
Se o que quer pode acontecer?
Não espere cair do céu
Passe o tempo indo atrás
Me aguarde sob o véu
Acredite - somos tão iguais
somos irreais
sonhos são reais
sonhos tão fatais
Não sou prisoneiro do meu coração
Não obedeço as ordens dessa prisão
Quase foi vítima da mídia
E agora toma precaução
Sua vida, de maneira fria,
Foi tirada ainda embrião
Sob o sol queima a lua
Soam agora gigantes sinos
Violencia nua e crua
Feita por assassinos
matadores
são meninos
já senhores
Não sou prisoneiro do meu coração
Não obedeço as ordens dessa prisão

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