Parabelo da Existência

Chico Chico / Helder Quiroga e Oscar Vasconcelos

Desde que a cigana resolveu o meu passado
Leu a minha mão, na minha palma, a letra m
Quase não enfrento mais as filas do mercado
Já não ecoa em mim as buzinas e as sirenes

De automóveis habitados, apressados a procura de ondas verdes
Marés vermelhas, ondas verdes
Marés vermelhas, ondas verdes

Vejo naufragar o parabelo da existência
Mesmo calejando os pés descalços nos corais
Despertar aflito ora morto e ora vivo
Lágrima pedestre, o verso teso no olhar

Mendigando rosas no asfalto
Mercador de sonhos ancestrais
Pé na encruzilhada, os passos tortos pelo cais

Rezas de metal eu não sei rezar
Sob o viaduto na beira-mar
Dutos de concreto a me percorrer
Mapas das sensatez a me decifrar

Rezas de metal eu não sei rezar
Sob o viaduto na beira-mar
Dutos de concreto a me percorrer
Mapas da sensatez a me decifrar

Rezas de metal eu não sei rezar
Sob o viaduto na beira-mar
Dutos de concreto a me percorrer
Mapas das sensatez a me decifrar

Desde que a cigana resolveu o meu passado

Curiosidades sobre la música Parabelo da Existência del Chico Chico

¿Quién compuso la canción “Parabelo da Existência” de Chico Chico?
La canción “Parabelo da Existência” de Chico Chico fue compuesta por Chico Chico y Helder Quiroga e Oscar Vasconcelos.

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