Mágoas de Posteiro

Voltei ao rancho da querência onde nasci
Vim ao tranquito assobiando uma vaneira
Não vi ramada, não vi rancho nem mangueira
Pensei comigo, com certeza me perdi

Campo lavrado no lugar que era o potreiro
Campo lavrado no pelado do rodeio
E o braço erguido no pedaço de um esteio
Adeus pra sempre do meu rancho de posteiro

(Berro de gado, rincho de potro
Canto de galo, riso de gente
Tenho o passado, perdi o presente
Beira de povo, meu tempo é outro)

O ronco estranho do trator substituindo
A voz dos pastos, da ternura e da inocência
Monocultura, apenasmente destruindo
Memória e campo que roubaram da consciência

Eu tenho ganas que este maula sem respeito
Que fez lavoura da invernada onde eu vivia
Tente arrancar a grama verde de poesia
Deste Rio Grande que carrego no meu peito

Curiosidades sobre la música Mágoas de Posteiro del Cenair Maicá

¿Cuándo fue lanzada la canción “Mágoas de Posteiro” por Cenair Maicá?
La canción Mágoas de Posteiro fue lanzada en 1983, en el álbum “Canto Dos Livres”.

Músicas más populares de Cenair Maicá

Otros artistas de Regional