Forro do Tio Augusto
La na casa do meu tio
Augusto Nunes pereira
Velho pai de onze filhos
E neto de montoeira
Quando eu me lembro da filharada solteira
Que completava uma orquestra inteira
Tango a dançava todo sábado e domingo
Sobre a batuta de Augusto Nunes pereira
Era a Laura no Bandolim
Jurema no violão
Juraci no clarinete
Milton pandeiro na mão
Didi no cavaquinho
E de banjo Euclides
Tio augusto nas culhe
Veja lá como era bom
E o restinho da filhadara todinha
Ficava em casa com minha tia filhinha
Era Bequinho, Célia, Vanda e Janete
E mais Laurinho, o filho caçulazinha
Ai que beleza de família minha gente
Quanta alegria e que saudade eu sinto agora
Não é que eu queira falar bem de meus parentes
Mais pra fazer forró não tinha hora
Mas derrepente todo mundo foi casando
E a bandinha devagar foi se acabando
Casou Didi, casou Jurema e foi casando
Mais Juraci, Milton, Euclides mais laurinha
E o restinho dos filhos pequenininhos
Foram crescendo e foram casando também
Vieram os netinhos da bandinha se arrastando
Essa lembrança tão gostosa que me vem