Fado da Saudade

Nasce o dia na cidade que me encanta
Na minha velha Lisboa de outra vida
E com um nó de saudade na garganta
Escuto um fado que se entoa à despedida

Foi nas tabernas de Alfama em hora triste
Que nasceu esta canção o seu lamento
Na memória dos que vão tal como o vento
No olhar de quem se ama e não desiste

Quando brilha a antiga chama ou sentimento
Oiço este mar que ressoa enquanto canta
E da Bica à Madragoa num momento
Volta sempre esta ansiedade da partida
Nasce o dia na cidade que me encanta
Na minha velha Lisboa de outra vida

Quem vive só do passado sem motivo
Fica preso a um destino que o invade
Mas na alma deste fado sempre vivo
Cresce um canto cristalino sem idade

É por isso que imagino em liberdade
Uma gaivota que voa renascida
E já nada me magoa ou desencantada
Nas ruas desta cidade amanhecida
Mas com um nó de saudade na garganta
Escuto um fado que se entoa a despedida

Nasce o dia na cidade que me encanta
Na minha velha Lisboa de outra vida
E com um nó de saudade na garganta
Escuto um fado que se entoa à despedida

Nasce o dia na cidade que me encanta
Na minha velha Lisboa de outra vida
E com um nó de saudade na garganta
Escuto um fado que se entoa à despedida

Curiosidades sobre la música Fado da Saudade del Carlos do Carmo

¿En qué álbumes fue lanzada la canción “Fado da Saudade” por Carlos do Carmo?
Carlos do Carmo lanzó la canción en los álbumes “À Noite” en 2007 y “Fado Maestro” en 2008.

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