1001 Noites do Samba
Caio
Nascido de baixo do pano
Sem regra ou plano
E uma bola no pé
Das mãos de nativos e pretos
Mordaças, segredos
E uma dose de fé
Eu vi o gigante Brasil
Se pintando de vermelho
E azul anil
Nas mil e uma noites do samba
Dançando sua dor tamanha
Nas mil e uma noites do samba
Tambores, clamores e voz
Se moldaram como som
Para suportar
Gritos de medo do algoz
Entoados como canto
Para suplicar