Parikás
A voz do lamento na orla do vento sem medo
Navega
O brilho dos olhos reflete a flecha
Que voa
Um fio de cabelo na ponta da lança
Que mata revelará
Sou aquele que está no orvalho
Sou aquele que está nos descaminhos
Sou o senhor dos paricás
Labaredas aladas furtaram o brilho
Do sol
Caminham sem chão pelo infinito
Zarabatanas
Vulcões cuspiram ukaí
Negro turbilhão de fumo ardente
Pássaro de cinza no céu eu vi