Equilíbrio
a cortina fechada, sirene na esquina
aflige, desperta o sono infantil
sombrio e escuro despara o coro e um sinal
agita a manhã pede pressa, agita amanhã e dispersa
o que a vida amargar, o que a vida amargar
depois que a chuva passar,
pode ser o sol, pode ser só eu,
depois que a chuva passar,
pode ser o pó, pode ser a fé do ateu
Eu não tenho medo, Eu não tenho medo pra pensar,
eu acordo cedo, eu acordo cedo pra rezar
o equilíbrio está abalado
o equilíbrio está abalado
o equilíbrio está abalado
Do muro pra fora o mundo é igual ,
o calor da espera acende o estopim,
o sol não dá trégua ressaca a mente e agride a moral
limita a consciência, imita a consciência
da mera rotina do quadro negro extra-oficial
Eu vejo a moça chegar,
palafita de osso dorme sem saber
Eu vejo a moça chegar,
boneca fransina roçando um troco qualquer
Eu não tenho medo, Eu não tenho medo pra pensar
Eu acordo cedo, eu acordo cedo pra rezar
o equilíbrio está abalado
o equilíbrio está abalado
o equilíbrio está abalado