Duende
Floresta encantada, vou tentar acreditar
Mas existe coisas estranhas acontecendo por lá
Um barato com orelhas apontadas
Segurando uma estaca de uma erva que ia fumar
O tal carinha tinha as pernas curtinhas
Um chapéu muito engraçado, que era fácil de notar
Me perguntando se eu sabia o que era ceda
Respondi: Não sou careta, dessa erva um pega você vai me dar
Falou que o ayahuasca era uma raíz encantada
Uma força inigualada e do seu chá ia tomar
Bebi três dedos numa cuia de cabaça
Era amargo, era massa, só pensar em virar
Alguns minutos saí do meu corpo inteiro
Era forte, passageiro, foi bom, pode acreditar
Ô! Tal carinha desça desse cogumelo
E me conte o mistério da floresta
Tou aqui pra escutar
Não sou carinha, muito menos está o barato por aqui
Falam seu chato de gnomo, você pode me chamar
Eu posso lhe chamar de como?
Mas eu sou duende, tenho orelhas diferentes
Sou pequeno, inteligente
Eu sou verde, mas sou gente
Mas eu sou duende, tenho orelhas diferentes
Sou pequeno, inteligente
Eu sou verde, mas sou gente
Arco-íris aparece e faço festa lá, tem um pote de ouro
Que ninguém pode encontrar
Na floresta ensinei o índio a fumar, tomar chá de cogumelo
E ninguém pra atrapalhar
Pode ir embora, mas com uma certeza: Sou maluco, sou beleza
Gente fina pra mandar