Sementes de Vida

Houve um tempo
Em que o verde era mais verde
E nesse tempo se ouviam

Cantos de pássaros, cantos de roda
Palavras amigas na boca do irmão
Colhíamos flores, espigas de trigo
As flores sorriam enfeitando as janelas
E o trigo nas mesas, fartura de pão

Passaram-se os anos, mudou a paisagem
Se fez estiagem na alma dos homens
Além das coivaras, o rastro profundo
Das patas dos monstros que matam as matas

Tiraram o brilho do olhar das crianças
Roubaram a esperança do rosto dos velhos
E todos perguntam, por Deus, até quando
Veremos calados tamanha matança?

Esses homens que tingem os rios
Que matam os peixes, engolem ganâncias
E vivem da ânsia do tombo das árvores
E vivem da ânsia do tombo das árvores

Esses homens não têm consciência
Que a mãe natureza precisam cuidar
Que a morte dos rios e do verde das matas
É a morte da vida se a fonte secar

Curiosidades sobre la música Sementes de Vida del Adair de Freitas

¿Cuándo fue lanzada la canción “Sementes de Vida” por Adair de Freitas?
La canción Sementes de Vida fue lanzada en 1997, en el álbum “Searas de Paz”.

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