O Arquiteto e o Carnaval
O homem velho, tudo tem, são tantas
As portas abertas.tantas fechadas também
No rosto os medos e aquilo que não convém...
São tantas as portas abertas, feridas e o coração
Meu bem, pra esse homem o tempo é um lugar...
Se eu fosse mulher, ahhh...
O mundo inteiro em seus corações, as avenidas vazias,
Largas, cheias de concreto e nada mais.
As curvas e os traços, as suas paixões, as intenções
Modernistas (governistas), amplas, cheias de concreto e nada mais
O arquiteto e o carnaval, o sol em fita na sala, deixava ver.
O arquiteto e o carnaval, brasil moderno, progresso e caos.
O homem velho, tudo viu. Seus olhos cansados atentam,
O agoio da pátria gentil.
No rosto os ventos, e aquilo que mais convém.
A intempérie do homem é a alma, quem chora
E sorri sabe bem.
O homem velho, tanto viu e fala como quem
Revela o segredo atrás das janelas.
E guarda o sopro e todas as velas também.
Arauto da velha elegância,
Da bossa, da fossa, um burguês...