Sem Pedir Licença
Pumba...
Quis pecar pelo hábito, fálico é o cacete
Quis fumar, mas dá mal-hálito, escovei todos os
dentes
Quis falar, mas fui tão tácito
Singular é algo único e não são poucas as vezes
Que cruzei aquela túnica laranja na Paulista
Ou cometi um erro crássico
Pumba...
Quis pecar pelo bom senso, penso, logo desisto
Quis sentir a dor do próximo, e o que eu tenho a ver
com isso?
Quis chorar, mas fui tão prático
Se burlar a lei do forte, faz fraco, pouco o juízo
Não ter vida após a morte não é nem um prejuízo
Avisa lá que eu vou chegar mais tarde
A oxítona é uma proparoxítona que não está em
construção
Paroxítona é outra proparoxítona e não está em
construção
Quis louvar todos os cânticos, salmos, preces e ritos
Quis transar filosofia, mas achei muito esquisito
Quis rezar, mas fui tão cético
Se pensar além do plástico, claro, moldo, existo
Se estranho é ser lógico, ainda sim insisto
Rotular é tão insólito
A oxítona é uma proparoxítona que não está em
construção
Paroxítona é outra proparoxítona e não está em
construção
Pumba...